O que ele não sabia, é que, a cada registro que fazia, por trás de sua máquina, ele roubava o espírito e essência dos Seres aos quais fotografava.
Mas, de mim, roubou mais. Roubou minha alma, meus princípios, meu amor e tudo que há relacionado a minha existência, aos meus sonhos e à minha estada nessa Dimensão.
E foi só pelo fato de trocar algumas palavras, de perceber sua doçura, lealdade e inocência, que ele tudo me tirou.
Queria eu ter suas asas, para voar para perto dele. Queria apenas encontrá-lo e viver de amor.
Mas eu caminharei em frente, porque esse dia há de chegar.